Avanços de um mundo em construção.
O final da década de 1950 criava um cenário promissor no Brasil. Juscelino Kubitschek concluía seu mandato de cinco anos, tendo um governo pautado pela campanha de “50 anos em 5”. Talvez já tenha lido em um livro de história, ou mesmo se lembrar: foi o momento da construção de Brasília, que foi uma grande mudança política; a chegada das primeiras indústrias; a construção de grandes rodovias.
Imagine este mundo, novo, admirável, com múltiplas possibilidades!
Apesar disto, poucos naquele período atentaram-se para uma questão fundamental para o desenvolvimento do País: a educação e capacitação de profissionais para este país do futuro.
Em 1959, em Joinville, um grupo de empresários foram pioneiros no Brasil na criação de uma escola técnica a partir de uma indústria de base. O envolvimento entre prática e aprendizagem ganhou corpo e forma com a Escola Técnica Tupy (ETT), que logo tornou-se referência nacional na capacitação de produção de peças para a indústria automobilística. Setores industriais, como o metalomecânico, já naquela época procuravam sanar as dificuldades inerentes as novas tecnologias que chegavam.
Seguindo um modelo implantado por George Fischer na Suíça, o pioneiro Hans Dieter Schmidt, então diretor da Tupy Fundição, foi o fundador da ETT, que teve como primeiro diretor o professor Sylvio Sniecikovski. Milhares de jovens, desde 1959, foram capacitados em metalurgia e mecânica, ascendendo socialmente. Ao fundir prática e o espírito de jovens estudantes, a ETT tornou-se uma das principais referências na formação de profissionais para indústrias nacionais.
Em 1985, a ETT passou a se chamar Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC), que passou a ser dirigida por um conselho formado por presidentes das principais empresas de Joinville. Dez anos depois, a SOCIESC criou o Instituto Superior Tupy (IST), atualmente Centro Universitário SOCIESC, com cursos de graduação e pós-graduação Lato e Stricto Sensu.
A história ainda reserva capítulos importantes para esta instituição. Em 2000, a SOCIESC começa a expansão e abre a primeira unidade fora de Joinville. São Bento do Sul, que logo em seguida passa a ofertar cursos também para o Ensino Médio e Técnico. Em 2002, foi a vez de Curitiba também receber uma unidade com a oferta de ensino médio e técnico. Tanto São Bento do Sul, quanto Curitiba passaram a oferecer a partir de 2004 cursos de graduação.
Também neste período, a SOCIESC passa a oferecer o Ensino Fundamental e Médio, numa nova proposta de ensino, com o Colégio Tupy (COT). As matrículas se iniciaram em 2003, e a proposta pedagógica mantém vivo o DNA da SOCIESC, envolvendo prática e ensino em todas as atividades.
Quer mais?
Foi em 2003 que a SOCIESC abriu novas unidades em Florianópolis (Faculdade SOCIESC), Balneário Camboriú (Faculdade SOCIESC de Balneário Camboriú) e Blumenau (Instituto Blumenauense de Ensino Superior). Assim como em Joinville, todas estas unidades começaram com a graduação e expandiram para a educação básica, pós-graduação e ensino técnico.
Em 2015 a UniSociesc passa a fazer parte do grupo Anima Educação, referência na qualidade acadêmica de suas escolas e cursos e com forte presença nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
Em 2016 a UNISOCIESC, incentivada pelos bons resultados obtidos pelo Colégio Tupy e atendendo a política de expansão, inicia estudos para a implantação do Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano). Ao finalizar os trabalhos de elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio Tupy, a proposta protocolada na Secretaria de Educação, tendo sido aprovada pela Secretaria de Estado da Educação iniciará suas atividades em fevereiro de 2017.